Imagine que perde o telefone. Quanto tempo demoraria alguém a passar a primeira barreira de segurança? A password é o nome dos filhos? Dos animais? A data de aniversário? 1234? E se entrarem no seu telefone o que podem fazer? Em quantas apps consegue entrar sem autenticação? Que tipo de anexos envia por email? Que conteúdos guarda no telefone?
Em poucos minutos, graças ao email, ao Maps e demais serviços de localização, às fotos, às mensagens, às redes sociais e até ao histórico de navegação na web qualquer pessoa consegue facilmente descobrir onde mora, onde trabalha, os locais que frequenta, onde estão os filhos e restante família, perceber os seus horários, aceder a informação bancária, fiscal, a documentos privados, a passwords de outros serviços, aos contactos e amigos, publicar e enviar o que quiser em seu nome, entre dezenas de outras coisas. O que é que realmente perdemos e qual o perigo que corremos se ficarmos sem o telefone? O eterno debate sobre o sistema operativo mais seguro não resolve o problema. Não há sistemas 100% seguros e só um conjunto de boas práticas e regras pode evitar problemas mais graves. As falhas de segurança não acontecem só aos outros, e a maioria delas traz consequências graves. O nome das várias opções mencionadas neste tutorial pode variar consoante o telefone e a versão do Android instalada.
Conteúdo orginalmente publicado na Exame Informática n.º 283