A Transit já tem lugar (merecido) na história. Nascida há quase 60 anos, podemos dizer que gama Transit revolucionou o mercado dos comerciais ligeiros na Europa. E não conquistou apenas empresas, também chegou a famílias através de versões de passageiros, de autocaravanas… A variedade de formatos, o desempenho e a fiabilidade foram e são trunfos importantes. Mas há um outro: a Ford manteve a Transit atualizada tecnologicamente. Em alguns casos, até aplicou soluções tecnológicas de vanguarda nesta gama. Incluindo na era da eletrificação. Primeiro com versões híbridas e agora com a chegada das versões 100% elétricas. E a Ford não se limitou a trocar um motor a combustão por um motor elétrico e um tanque de combustível por uma bateria, já que aproveitou a bateria para adicionar funcionalidades que podem fazer toda a diferença a quem faz da E-Transit o local de trabalho. A Transit elétrica chega a Portugal em outubro e, segundo a Ford, são já vários milhares os clientes que já a encomendaram na Europa.
A questão do costume
Sim, referimo-nos à autonomia. Num veículo comercial, disponível em vários formatos (dimensões, espaço de carga, etc), a autonomia é bem mais variável que nos automóveis ligeiros de passageiros. Até porque a capacidade da bateria é a mesma para todas as versões. Naturalmente, uma E-Transit com chassis longo e cabine alta terá menos autonomia que a versão curta de cabine mais pequena. Ainda mais importante será o impacto da carga, que, dependendo da versão, pode ultrapassar os 1000 kg. As variáveis são muitas, pelo que os mais de 300 km (WLTP) anunciados são, apenas, uma referência.