Para criar vídeos e áudio deepfake, quanto maior for a amostra, mais preciso e fiável será o resultado final. Agora, o Samsung AI Center criou um método para treinar um algoritmo com um conjunto de dados bastante limitado: com apenas uma fotografia, os resultados são surpreendentemente bons. O trabalho é conseguido porque o sistema de Inteligência Artificial foi ”alimentado” com mais de 7000 imagens de celebridades recolhidas a partir do YouTube. Com este conjunto de dados, o sistema foi treinado para reconhecer pontos chave, como a forma do rosto, dos olhos, da boca, entre outros.
A partir deste trabalho, os investigadores conseguiram criar vídeos deepfake e “dar vida” à Mona Lisa, Einstein, Fyodor Dostoyevsky e Marilyn Monroe. Os vídeos criado só com uma imagem revelam, por vezes, indícios de que são fakes, como artefactos visuais em torno dos rostos. Se a equipa conseguir eliminar estes componentes, deverá conseguir produzir vídeos ainda mais realistas e convincentes.
A facilidade com que se consegue obter estes vídeos falsos aumenta os receios de que os deepfakes possam ser usados em propaganda ou a colocar pessoas em situações com as quais não concordam, como, por exemplo, em vídeos pornográficos.