O Smart Open Lisboa (SOL) inicia hoje a Fase de Experimentação com as nove melhores startups selecionadas de entre mais de 80 projetos que se apresentaram no início de julho com o objetivo de desenvolver serviços com repositórios de dados abertos relacionados com a Capital. As nove vencedoras do SOL passam agora ao mais exigente dos testes: criar uma solução que tenha procura junto da população ou dos turistas e angariar o investimento necessário para fazer evoluir o negócio.
Os projetos terão como raio de ação a cidade de Lisboa. As nove vencedoras do SOL deverão ainda participar na WebSummit, que vai decorrer em Lisboa, durante novembro.
Apesar de criarem diferentes ferramentas os projeto selecionados têm em comum o facto de prometerem uma melhoria da qualidade de vida da população. Eis as descrições por ordem alfabética:
– aidHound: ferramenta que promete ajudar pessoas sem abrigo ou comunidades desfavorecidas a contactarem voluntários com ONG, tem em conta informação georreferenciada
– Fi-sonic: desenvolvimento de uma ferramenta que usa uma rede de microfones multidirecionais, que vão permitir detetar diferentes sons e ruídos que poderão dar informação útil sobre excesso de ruído, acidentes, gritos de ajuda, assaltos, pequenos sismos. «Enquanto as câmaras de vigilância só ‘olham’ para um certo ângulo, este micros ‘ouvem’a 360 graus» refere um comunicado da organização do SOL
– eKoneksa – Monitorização de consumos de energia de edifícios em tempo real e identificação dos meios que permitem poupar custos relacionados com o consumo de eletricidade
– Visor.ai – Desenvolvimento de um assistente virtual que deverá ser testado no atendimento aos cidadãos através do serviço de mensagens da Câmara Municipal de Lisboa no Facebook
– Optishower – Startup que promete desenvolver os meios necessários para ajudar a reduzir o consumo de água e de energia. A solução deverá passar por técnicas de gamificação
– Load Interactive – Empresa que pretende criar soluções web e de mobilidade
– Medcore – Como é que os lisboetas podem ter uma terceira idade ativa? Eis a resposta que a Medcore pretende encontrar
– Bclose – Projeto que tem em vista a criação de uma plataforma digital que pretende simplificar o uso de diferentes famílias de dispositivos tecnológicos relacionados com as áreas de segurança, saúde, bem-estar e gestão de energia
– 360waste – Serviço desenhado para ter em conta a tipologia de resíduos e de contentores. Além de racionalizar os gastos logísticos promete criar um sistema de alertas de incêndios, danos ou quedas dos contentores
O SOL resulta de uma parceria entre Câmara Municipal de Lisboa, Turismo de Portugal, Portugal Telecom, Cisco e StartUp Lisboa, sendo coordenado pela Beta-i. As aplicações agora selecionadas vão poder recorrer livremente a repositórios de dados abertos, que são detidos pela EMEL, Carris, Transtejo, EPAL, Ministério do Ambiente ou o Porto de Lisboa.