O anúncio foi feito na segunda-feira durante um evento realizado em paralelo ao World Mobile Congress, que está a decorrer em Barcelona, Espanha.
Com a nova plataforma, os dois gigantes tecnológicos estão apostados em criar uma nova família de sistemas operativos e ambientes de desenvolvimento de aplicações em regime de código aberto.
A MeeGo pretende seguir as tendências mais recentes e criar um novo ecossistema para o desenvolvimento e comercialização de soluções e software, que permita tirar partido das aplicações e serviços baseados na Internet.
Segundo as duas companhias, a MeeGo tem o mesmo núcleo da Moblin, que permite o desenvolvimento de ferramentas para múltiplas famílias de dispositivos.
Em contrapartida, a nova plataforma deverá conter códigos da Maemo, que pretendem abrir portas ao segmento dos telemóveis e smartphones.
As aplicações MeeGo para telemóveis e smartphones da Nokia deverão ser comercializadas através da Ovi.
Em contrapartida, prevê-se que todas as aplicações para as outras classes de dispositivos deverão ser distribuídas através da Intel AppUp.
Desde a data de lançamento, que os produtores de software e aplicações já podem começar a produzir aplicações para a MeeGo.
A Nokia negou que a nova iniciativa signifique um desinvestimento nos sistemas operativos Symbian, que hoje são usados pela maioria dos telemóveis da marca finlandesa.