Sam Altman, ex-presidente do acelerador de startups Y Combinator e atual líder da OpenAI, investiu 180 milhões de dólares (cerca de 170 milhões de euros ao câmbio atual) na Retro Biosciences. O investimento, mantido em segredo e só agora revelado pela publicação MIT Technology Review, visa ajudar a startup na sua missão de “prolongar a vida saudável humana em dez anos”. A empresa pretende testar os mecanismos anti-envelhecimento em não mamíferos e transpor depois as descobertas para os humanos.
A startup tem como CEO Joe Betts-LaCroix, outro ex-Y Combinator, surgiu em abril de 2022 e contou logo com 180 milhões de investimento inicial que, sabe-se agora, tiveram origem em Sam Altman. Na altura, manteve-se a identidade do investidor em segredo, mas a startup trouxe agora a informação a público. Em 2021, altura do investimento, considerou-se que divulgar o nome de Altman podia ser uma distração da missão da empresa.
A Retro pretende explorar os limites da esperança média de vida e testar a possibilidade de os humanos conseguirem viver durante muito mais anos do que os que vivemos atualmente e de forma mais saudável.
Altman é conhecido pela diversidade de investimentos, tendo apostado 375 milhões na Helion Energy, uma empresa dedicada a explorar a fusão nuclear como “fonte inesgotável de energia limpa”.
“É muito. Basicamente, peguei em todo o meu valor líquido e apostei nestas duas empresas”, admite Altman que investiu um total de 555 milhões de dólares nestas duas empreitadas. O executivo revelou ao MIT Tech Review estar fascinado com a investigação de “sangue jovem”, onde se experimentou trocar o sangue de ratos mais velhos pelo de cobaias mais novas, para se perceber os efeitos anti-envelhecimento desta operação.
