O governo dos EUA pediu a cooperação das autoridades das Baamas para avançar com a detenção de Sam Bankman-Fried, o fundador e CEO da FTX. O colapso da empresa, recorde-se, continua a provocar ondas de choque no segmento das criptomoedas. O Procurador-Geral das Baamas, Ryan Pinder, anunciou a detenção do executivo e confirma que provavelmente Bankman-Fried será extraditado para os EUA, onde se irá sentar no banco dos réus, enfrentando acusações criminais.
Sobre o fundador da FTX recaem acusações de ter usado dinheiro dos depósitos dos clientes para suportar outros negócios, acabando por perder os montantes e não ser capaz de os pagar de volta.
Nas últimas semanas, Bankman-Fried tem dado diversas entrevistas onde tenta clarificar todo o processo e o que terá acontecido, mas era também aguardado para dar o seu testemunho perante o Congresso dos EUA.
John J. Ray III, que substituiu Bankman-Fried na liderança da FTX e foi o supervisor da limpeza que se seguiu ao escândalo da Enron, já afirmou que “nunca na minha carreira encontrei um falhanço tão grande nos controlos corporativos e completa falta de informação financeira de confiança como a que acontece aqui”, cita o The Verge.
“Não acredito que vá ser preso”, terá afirmado Bankman-Fried poucas horas antes de o ser efetivamente.