Documentos internos vistos pelo The New York Times e pelo The Washington Post referem que a vaga de despedimentos no Twitter vai começar nesta sexta-feira, apenas uma semana depois de Musk ter entrado na sede da empresa com um lavatório debaixo do braço (o formato escolhido para se apresentar como novo líder da rede social). Logo então, as primeiras iniciativas foram o despedimento de vários executivos de topo, incluindo o até então diretor executivo (CEO) Parag Agrawal.
Durante estes sete dias, vários outros executivos foram saindo da empresa. O e-mail interno do Twitter anuncia que a empresa “está a passar pelo difícil processo de reduzir a força de trabalho global nesta sexta-feira” e que esta mudança “é infelizmente necessária para assegurar o futuro da empresa”, cita o Engadget.
Os escritórios do Twitter vão estar fechados esta sexta-feira e foi pedido a todos os trabalhadores que ficassem em casa a aguardar por instruções sobre o seu futuro próximo. Os que ficarem com o posto de trabalho irão receber, no e-mail profissional, uma mensagem com o título ‘O teu papel no Twitter’. Os que forem despedidos vão receber no correio eletrónico pessoal as instruções sobre os próximos passos.
Elon Musk já tinha pedido às chefias intermédias para começarem a preparar listas de funcionários a dispensar.
A Twitter relatou prejuízos líquidos de 270 milhões de dólares (cerca de 276 milhões de euros ao câmbio atual) no trimestre que terminou a 30 de junho e vai ter de pagar juros de mil milhões de dólares por ano, fruto da compra de Elon Musk. Assim, a empresa vê-se obrigada a obter mais receitas e a cortar custos rapidamente.
