Autoridades indianas tinham anunciado já em abril a intenção de congelar 682 milhões de dólares da Xiaomi. Agora, a autoridade que regula os apelos confirmou a decisão que visa congelar bens avaliados em 55,51 mil milhões de rupias, acusando a fabricante de ter realizado transferências bancárias internacionais que fez passar por pagamentos de royalties.
A Xiaomi alega que 84% dos 55,51 mil milhões de rupias congelados pelo Enforcement Directorate correspondem ao pagamento de royalties para a empresa americana Qualcomm.
De acordo com o grupo chinês, a Xiaomi India tem um acordo de licenciamento de propriedade intelectual com a Qualcomm para a produção de smartphones.
“Vamos continuar a usar todos os meios para proteger a reputação e interesses da nossa empresa e dos acionistas”, afirma a Xiaomi em comunicado citado pela Reuters. As empresas envolvidas, Xiaomi Group, Xiaomi India e Qualcomm defendem estar perante um acordo comercial legítimo e não concordam com a decisão indiana.
Xiaomi e Samsung detêm 18% de quota de mercado de smartphones na Índia, o segundo maior mercado deste segmento atrás apenas da China.