A Google estabeleceu o dia 3 de dezembro como limite para os funcionários enviarem prova de que estão vacinados contra a Covid-19 ou que pedissem exceção por motivos religiosos ou de saúde. Quem não o faça até 13 de janeiro vai ser colocado em licença com vencimento durante um mês. Se ao fim desses 30 dias, ainda não o tiverem feito, podem enfrentar uma licença sem vencimento até seis meses e que culmina com um despedimento. Todas estas regras e prazos estão num documento interno a que a CNBC teve acesso.
Apesar de não comentar oficialmente o documento, a porta-voz da Google afirma que “como já informamos, os requisitos de vacinação são uma das formas mais importantes para mantermos a nossa força de trabalho segura e os nossos serviços a funcionar. Estamos comprometidos a fazer todos os possíveis para ajudar nos nossos funcionários a serem vacinados e apoiamos firmemente a nossa política de vacinação”, cita o The Verge.
Em alternativa, os empregados que não queiram ou possam ser vacinados, podem procurar por posições internas de trabalho remoto. As regras para o regresso ao escritório, nomeadamente as datas para esse regresso, ainda não estão completamente definidas. Ainda assim, é expectável que mesmo os trabalhadores remotos tenham de vir a cumprir tarefas presencialmente e, para isso, tenham de estar vacinados.
A CNBC revela que o tema da vacinação tem sido controverso dentro da Google, com um manifesto anti-vacina, assinado por centenas de trabalhadores, a ter sido entregue no mês passado à empresa.