O cofundador da Twitter abandona o segundo ‘mandato’ enquanto CEO da empresa. Nesta última experiência, Jack Dorsey esteve ao leme da organização durante seis anos e conseguiu tornar a Twitter lucrativa e um meio de comunicação usado por jornalistas, políticos e ‘pensadores’ para passar a sua mensagem.
Jack Dorsey fundou a Twitter em 2006 e manteve-se como CEO até 2008, altura em que foi substituído por Ev Williams. Depois, em 2015, regressa à liderança ativa, numa herança pesada, com a empresa a passar por períodos turbulentos. Dorsey conseguiu resolver alguns problemas, mas permitiu que outros se mantivessem, nomeadamente ao ter permitido que a plataforma fosse usada por Donald Trump para incentivar à violência e por ter dado palco aos defensores da supremacia branca para espalhar os seus conteúdos, lembra a publicação Motherboard.
Agora, Dorsey anuncia que deixa a posição, acreditando que Agrawal é o ideal para o substituir e revela que Bret Taylor vai juntar-se ao Conselho de Administração da empresa. O fundador explica nesse e-mail aos funcionários que se mantém na administração até maio, altura em que irá abandonar definitivamente a tecnológica.
“Acredito que é crítico para uma empresa poder subsistir por si mesma, livre da influência dos fundadores ou da sua orientação. Amo este serviço e esta empresa…. E todos vocês. Estou muito triste, mas também realmente feliz”, escreveu Dorsey.
Ainda não se conhecem os planos para o futuro de Dorsey, mas deve manter a liderança da Square e, nos últimos tempos, tem sido um grande defensor público das criptomoedas, pelo que esta atividade poderá estar no seu horizonte.