O Centro para o Extremismo da ADL vai liderar a parceria com a PayPal Holdings destinada a descobrir os fluxos financeiros que canalizam dinheiro para os grupos de defesa da supremacia branca ou de organizações anti-governamentais. As instituições pretendem descobrir as redes que se espalham e lucram com conceitos antissemitas, islamofobia, racismo, anti-imigração, anti-negros, anti-hispânicos ou anti-asiáticos.
A PayPal compromete-se a partilhar a informação que descobrir com outros parceiros da indústria financeira, agências de autoridade e organismos políticos. O vice-presidente executivo Aaron Karczmer explica que, com o passar dos anos, a empresa desenvolveu sistemas sofisticados para evitar a atividade ilegal e fluxos ilícitos de capital através da sua plataforma e espera agora conseguir ter um impacto social positivo com a partilha destas capacidades. “Como filho de um sobrevivente do Holocausto, conheço demasiado bem o impacto no mundo real de grupos de ódio e extremismos”, assume o executivo, citado pela Reuters.
Já no ano passado, a PayPal associou-se a criminologistas e académicos para investigar os sistemas de pagamento usados para tráfico de armas e integrou um grupo destinado a combater o tráfico humano.
“Temos uma oportunidade única para melhor entender como o ódio se propaga e desenvolver perspetivas interessantes que irão informar a indústria financeira, agências de autoridade e as comunidades para mitigar as ameaças extremistas”, afirmou Jonathan Greenblatt, CEO da ADL.