A projeção durante pelo menos sete dias em qualquer sala de cinema de Los Angeles tem sido requisito obrigatório para qualquer filme poder concorrer aos Óscares. No entanto, o surto do novo coronavírus e a mudança radical em vários aspetos da vida social, obrigaram ao cancelamento de várias estreias, adiamento do lançamento e, em alguns casos, a que os filmes passassem para outros canais de distribuição que não a exibição em sala. O conselho de gestão da Academia anunciou que, depois de uma deliberação no início da semana, vai considerar esses filmes também como elegíveis para a corrida aos Óscares. A organização exige, no entanto, que estas obras tenham tido uma estreia agendada e que estejam disponíveis para serem vistas pelos membros da Academia através de plataformas de streaming.
Apesar de reforçarem a convicção de que a melhor forma de experienciar a magia dos filmes passa pelas salas de cinema, o Presidente da Academia David Rubin e a CEO da organização Dawn Hudson sublinham que “a historicamente trágica pandemia da Covid-19 obriga a esta exceção temporária nas regras de eligibilidade”.
A entidade explica que a suspensão do requisito de exibição nas salas de cinema aplica-se apenas este ano. Há ainda outras alterações nas regras e prémios, como a necessidade de mais músicas originais para os filmes que se qualifiquem nestas categorias, bem como a fusão dos prémios de mistura de som e edição de som numa só.
A 93ª edição da entrega dos Óscares está marcada para 28 de fevereiro.