O Folding@Home começou como um projeto para permitir que todas as pessoas pudessem contribuir com os seus computadores, dos mais modestos aos mais potentes, para encontrar uma resolução mais rápida de problemas matemáticos de investigações científicas. A iniciativa dedicou-se, entretanto, às questões relacionadas com o COVID-19 e atingiu agora um novo patamar: já tem mais do dobro do poder computacional do Summit, aquele que é considerado o supercomputador número um a nível mundial, que detém o recorde de desempenho com 149 petaflops.
Atualmente, o Folding@Home já consegue uns impressionantes 470 petaflops de output, o que equivale ao desempenho dos sete maiores supercomputadores do mundo juntos, revela o Tom’s Hardware. Em apenas duas semanas, a iniciativa ganhou 400 mil novos membros, o que representa um crescimento de cerca de 1200%.
Como a Exame Informática tinha dado conta, a contribuição da comunidade já tinha permitido identificar a estrutura da proteína que constitui ponto de ligação do novo coronavírus às células humanas.
Entretanto, o supercomputador Summit também já identificou 77 combinações de medicamentos que podem vir a ser úteis a combater o coronavírus.