Administradores da Altice Portugal defenderam, em audição parlamentar, que é impossível cumprir o calendário de migração das faixas hertzianas da Televisão Digital Terrestre (TDT). As declarações foram feitas durante a audição na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República, que teve lugar na terça feira.
No Parlamento, os representantes da Altice Portugal defenderam que a migração de frequências da TDT deveria ter como prazo o final do mês julho – o que significa um mês depois do prazo determinado pela Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom), que prevê a conclusão do processo de migração de frequências para o final de junho.
“A Altice Portugal reforçou que o calendário de migração imposto pelo Regulador é impossível de cumprir, e não tem em consideração os constrangimentos de calendário que possam surgir. Neste sentido, a Altice Portugal reforçou o final de julho de 2020 como data de calendário possível de cumprir”, refere um comunicado da Altice Portugal, sobre os pontos expostos na Comissão Parlamentar.
Os representantes da Altice também aproveitaram a audição parlamentar para retomar críticas aos estudos da Anacom sobre a evolução dos tarifários em Portugal, que a operadora considera que “não correspondem à verdade”.
Sobre os planos do Governo e da Anacom para implementação da quinta geração de redes móveis (5G) em Portugal, a operadora informou que tratará de divulgar a respetiva posição noutra ocasião.