Um fornecedor parceiro da Apple terá revelado o documento interno com os planos da empresa para o Siri. Além de melhorias previstas para serem lançadas até ao outono de 2021, a Apple terá também programado o assistente pessoal para “fugir” a questões sobre o feminismo e sobre o movimento #MeToo. Neste âmbito, a Apple instruiu os programadores a fazer com que o Siri parecesse neutral quando fosse questionado sobre temas sensíveis. As instruções presentes neste documento, a que o The Guardian teve accesso, datam de junho de 2018. O documento foi revelado por um fornecedor que estava encarregue de validar se as respostas do Siri eram exatas.
Um porta-voz da Apple defende que «o Siri é um assistente digital desenhado para ajudar os utilizadores a fazer coisas. A equipa trabalha arduamente para assegurar que as respostas do Siri são relevantes para todos os utilizadores. A nossa abordagem é ser factual, com respostas inclusivas invés de oferecer opiniões».
Este documento mostra ainda os planos da Apple para melhorias a incluir nos próximos dois anos no Siri. Com o iOS 13 vai ser possível usar o Siri para encontrar os aparelhos Apple ou identificar músicas com o Shazam no Apple Watch. Para o outono de 2021, além de outros desenvolvimentos, a Apple pretende que o Siri seja capaz de ter uma conversa mais aprofundada sobre problemas de saúde e que tenha traduções de máquina integradas. Há ainda indicações de um novo suporte de hardware a um novo aparelho que poderá ser o headset de Realidade Aumentada, conhecido só pelo nome de código Yukon +1.