É um investimento de 3,5 milhões de euros e promete acrescentar 6000 MWh à produção energética da EDP com 11 mil painéis flutuantes sobre as águas da albufeira da Barragem do Alqueva. O projeto ainda terá de ser apreciado pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), mas se tiver a devida aprovação poderá arrancar em 2020, noticia a Agência Lusa.
A futura central flutuante pretende combinar duas tecnologias de produção de energia: os painéis solares deverão ficar conectados a baterias de iões de lítio que deverão armazenar a energia que é captada pelos painéis fotovoltaicos. Deste modo, torna-se possível criar uma fonte de energia que pode ser usada – mesmo quando não há sol suficiente para produzir a energia. O parque solar flutuante poderá ser usado em articulação com a produção de energia por bombagem da barragem do Alqueva.
A EDP vai avançar com a nova central fotovoltaica tendo por base uma primeira experiência bem-sucedida de um projeto piloto que levou à instalação de 840 painéis fotovoltaicos flutuantes no Alto Rabagão, Montalegre. Segundo a EDP, esse projeto experimental revelou uma eficiência superior à registada com centrais assentes em terra firme. A produção energética do projeto iniciado em 2016 terá alcançado uma produção energética seis por cento acima do previsto inicialmente.