As equipas universitárias recolheram a participação de 2488 utilizadores dos EUA, pouco tempo depois das eleições presidenciais de 2016. Durante um mês, alguns destes participantes foram convidados a manter-se afastados da sua conta de Facebook, enquanto outros mantiveram os seus hábitos de utilização. O estudo revela que o grupo que se afastou do Facebook também se afastou das outras redes sociais e passou mais tempo com a família e amigos, a ver televisão e reportou menos níveis de stress e ansiedade.
O grupo que foi convidado a suspender a sua atividade no Facebook revela ainda que, ao fim do mês, quando foi “autorizado” a regressar àquela rede social, passou a consulta-la com menos frequência, noticia o Tech Crunch.
Uma das limitações deste estudo é que as medidas de felicidade e bem estar foram atribuídas pelos próprios participantes, pelo que podem não corresponder à realidade, mas sim a uma perceção geral de cada um.
Por outro lado, estes utilizadores continuaram a ter acesso ao Facebook Messenger, uma das principais funcionalidades do Facebook. Por fim, o estudo foi conduzido pouco depois das eleições presidenciais de 2016, uma altura que foi bastante intensa e com bastantes debates acalorados nas redes sociais, pelo que seria mais provável que os utilizadores que se afastassem se sentissem melhores.