Chamou-se “Operation Guest” e visava proteger Julian Assange. Documentos a que o The Guardian teve acesso mostram que o gasto mensal desta operação chegava aos 66 mil dólares. Outra operação da secreta equatoriana, a “Operation Hotel” custou 972,889 dólares entre junho de 2012 e agosto de 2013. Neste orçamento entra a contratação de uma empresa de segurança internacional que filmou e monitorizou a embaixada do Equador em Londres, duas pessoas em permanência num apartamento nas redondezas e a gravação de todas as interações no dia-a-dia de Assange com a equipa legal, funcionários da embaixada e outros visitantes.
O custo total da proteção chegou mesmo aos cinco milhões de dólares durante os mais de cinco anos em que decorreram estas operações.
Em 2014, a equipa de segurança alertou que Assange teria pirateado o sistema de comunicações da embaixada e estava a interceptar as informações transmitidas e recebidas pelos funcionários. Na sequência destas revelações, Assange perdeu recentemente o acesso à Internet.