Investigadores da RedLock confirmaram que encontraram uma brecha na conta da Tesla na Amazon Web Services no mês passado e que informaram a empresa de imediato. A Tesla revela que atuou em poucas horas e corrigiu o problema. Durante o tempo em que a conta esteve exposta, os hackers puderam ter acesso a informação desprotegida de utilizadores através da consola Kubernetes, um sistema desenvolvido pela Google para otimização das aplicações cloud.
A Tesla explica que «o impacto parece ter sido limitado a alguns carros de teste usados internamente apenas e as nossas investigações iniciais provam que nenhuma informação privada do utilizador ou relacionada com a segurança do veículo foi comprometida», cita o The Verge.
A equipa de segurança que encontrou a falha diz que para os hackers terá sido mais proveitoso usar a conta na cloud para minerar criptomoeda. A RedLock estima que 58% das organizações que usam serviços cloud públicos como a AWS, Azure ou Google Cloud, possam ter deixado dados dos utilizadores expostos pelo menos num destes sistemas. «O recente aumento das criptodivisas torna bastante mais lucrativo para os cibercriminosos roubar a capacidade de computação das organizações do que os seus dado», concluiu Gaurav Kumar, CTO da RedLock.