O mercado de tablets na Europa Ocidental registou uma contração de 0,5% no 2º trimestre deste ano quando comparado com o mesmo período de 2016, de acordo com os dados divulgados pela IDC. No total, houve 7 milhões de remessas, um valor acima do esperado e que representa uma recuperação quase completa do mercado nesta região.
Contudo, há que fazer a ressalva de que a IDC inclui na categoria tablet os híbridos entre as 7” e as 16”, ou seja, dispositivos que podem funcionar apenas como tablet mas a que também se pode acoplar um teclado para utilizar como um portátil. Já agora, esclareça-se que a consultora exclui os e-readers na sua contabilização.
Este fator ajuda a explicar os resultados obtidos, já que os híbridos registaram um crescimento de 1%, enquanto os tablets “puros” desceram 1%. Segundo a IDC, entre as razões para os valores anunciados estão a melhoria da situação macroeconómica em vários países europeus e o bom desempenho dos híbridos no segmento empresarial. Já o segmento de consumo permanece negativo, mas os resultados são bem melhores do que as quedas acentuadas verificadas no último par de anos.
No que diz respeito aos fabricantes, a Apple ocupa a primeira posição e os novos iPad e iPad Pro garantiram um bom trimestre à marca. A Samsung está em segundo lugar e, tal como a Apple, ganhou quota de mercado, muito graças ao Galaxy Tab S2 e ao Galaxy Book. A Lenovo, fruto de um bom desempenho junto do segmento das pequenas e médias empresas, fica com o terceiro lugar. A quarta posição está entregue à Amazon, que foi a única marca do top 5 que perdeu quota de mercado na Europa Ocidental. Já o crescimento registado pela Huawei permitiu-lhe entrar para o quinto lugar.
Quota de mercado para tablets no 2º trimestre de 2017 na Europa Ocidental (dados da IDC)
1º) Apple – 27%
2º) Samsung – 23,4%
3º) Lenovo – 8,9%
4º) Amazon – 4,4%
5º) Huawei – 3,9%