O centro de ciberdefesa da NATO explica que o vírus NotPetya pode ser considerado uma ameaça à soberania e que a organização pode ativar algumas contramedidas, se se provar de que um governo está por trás do ataque. A defesa pode passar pela aplicação de sanções, mas neste momento não se equaciona nenhuma intervenção militar.
O secretário geral da NATO, Jens Stoltenberg, admite que os aliados possam ativar o compromisso de defesa mútua, como se faz contra atos de agressão física ou operações militares contra um país membro, noticia o El Mundo.
A organização pode estar também a equacionar a criação de um malware semelhante ao NotPetya como resposta a ser dada a quem quer que esteja por trás das ameaças. O NotPetya afetou empresas em mais de 60 países, com especial foco em computadores na Ucrânia.
Apesar de várias desconfianças de que o governo de Putin esteja por trás do Petya e do NotPetya ainda não existem quaisquer evidências conclusivas sobre quem será o culpado.