O diretor de marketing do Breman Museum diz que o algoritmo do Google direciona os utilizadores para um site de supremacia branca quando se procura pela expressão “did the Holocaust happen”, ou seja, quando se pergunta ao Google se o Holocausto existiu. David Schendowich diz que está a pagar dois dólares por clique, através do AdWords, para redirecionar os utilizadores para as suas páginas. «Podem não estar a cobrar às pessoas que negam o Holocausto, mas museus e outras organizações têm de pagar para o combater. Nós pagamos até dois dólares por clique», cita o The Guardian.
A estratégia de SEO, de Search Engine Optimization, e a utilização de AdWords são críticas, principalmente no estado da Georgia, EUA, onde existem muitos grupos de ódio ativos. O objetivo deste museu e de outras instituições passa por usar estas soluções para evitar que as mensagens de ódio se espalhem.
Por sua vez, um porta-voz da Google explica que «nunca quisemos lucrar com as pesquisas que desmentem a existência do Holocausto e não permitimos publicidade normal com esses termos».
A Google tem estado sob pressão nos últimos tempos para alterar os resultados que são apresentados quando se procura por estes termos, mas tem recusado tomar esta medida. Alguns especialistas explicam que a Google pode estar a fazê-lo porque, se editar conteúdos sobre este tema, rapidamente receberá pedidos para fazer o mesmo para outros tópicos controversos.