A CNPD quer pôr um travão na difusão massiva de dados pessoais, designadamente a informação constante de documentos de identificação e que facilita o roubo de identidade. A Comissão explica em comunicado que também a insuficiência de medidas de segurança, técnicas e organizacionais favorece o roubo.
A CNPD vai «emitir diretrizes para entidades públicas e empresas sobre os procedimentos a adotar para a utilização e a reprodução de documentos de identificação». Este organismo identificou «um claro abuso na exigência de fotocópias ou de digitalizações de documentos de identidade, assim como na divulgação de números de identificação em redes abertas».
Além das empresas e entidades públicas, a CNPD pretende realizar ações de sensibilização abertas aos cidadãos para os manter informados sobre as melhores práticas para evitar o roubo de identidade, ao mesmo tempo que beneficiam das vantagens que as tecnologias de informação e comunicação oferecem.
Hoje celebra-se o Dia Europeu da Proteção de Dados, onde se chama a atenção para a necessidade de uma atuação concertada, contra a usurpação de identidade.