Henrique Martins, presidente da entidade Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), já definiu a meta a alcançar na telemedicina: expandir os serviços e consultas processados através da Internet para todas as unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde.
Atualmente, está a decorrer um consulta ao mercado com o objetivo de dar início ao processo de seleção de fornecedores de plataformas que vão ser usadas para os serviços de telemedicina do País.
«É uma tecnologia como outra qualquer para a prática médica e deve estar disponível em todas as unidades de saúde», sublinhou o líder da SPMS em declarações reproduzidas pela TSF.
Até à data, as plataformas de telemedicina têm sido usadas apenas em centros de saúde e hospitais que se encontram longe das grandes cidades, como forma de facilitar o acesso a especialistas que nem sempre abundam nos quadros do Estado.
Henrique Martins acredita que a telemedicina também pode ter vantagens quando usada nas maiores cidades. Especialmente em doentes crónicos, cujos processos clínico são já conhecidos pelos serviços de saúde.
«O Ministério (da Saúde) gasta muito dinheiro em transportes de um lado para o outro e que estes, às vezes, até levam as pessoas a sentirem-se desconfortáveis pelos tempos de deslocação e por terem de acordar cedo», acrescentou Henrique Martins, quando entrevistado pela TSF.