A indústria está a movimentar-se em direção à criação de uma Internet das Coisas uniforme, com padrões únicos e um protocolo wireless próprio. A ARM quer cavalgar a onda e está a desenvolver o Mbed que está disponível em vários dispositivos de parceiros como a Freescale, IBM, Salesforce, Marvell e NXP, noticia a Cnet. A empresa criou ainda o Mbed Device Server para assegurar conexões seguras e a gestão de dispositivos. O objetivo é que seja simples criar um dispositivo que se ligue à Internet das Coisas e consiga comunicar com outros aparelhos aí presentes.
O Mbed vai poder ser usado em vários equipamentos, como na iluminação pública, eletrodomésticos, wearables e muito mais. A bateria desses aparelhos deve cifrar-se nos anos de vida, em vez de em poucas horas como atualmente.
A AllSeen Alliance e a Open Interconnect Consortium são dois grupos focados na criação de padrões para a Internet das Coisas. A abordagem da ARM, com o Mbed, é diferente e passa por um sistema operativo livre, mas com algumas partes a serem controladas pela empresa para evitar a fragmentação do código em diferentes versões. O Mbed vai funcionar com os padrões já existentes, como o Bluetooth, Wi-Fi, 2G, 3G, LTE, CDMA e o Thread anunciado em julho. O sistema operativo foi desenhado para funcionar com um baixo consumo energético, o que permite aumentar a autonomia dos aparelhos e já está a ser usado por mais de 70 mil programadores.
A Gartner estima que em 2020 mais de 26 mil milhões de dispositivos estejam ligados à Internet das Coisas.