
Esta será a primeira vez que o assunto será tratado no âmbito da Certain Conventional Weapons, ou CCW. Há duas posições sobre o uso destes robôs em cenário de guerra. O professor Noel Sharkely explica à BBC que é a favor da proibição completa da função “kill” nos robôs. Este especialista acredita que «sistemas autónomos de armas não garantem ser cumpridores das leis internacionais. As nações não estão a falar umas com as outras sobre o assunto e isto representa um grande risco para a Humanidade».
O outro lado é defendido pelo professor Ronald Arkin que espera que seja aplicada uma moratória e não a proibição total das capacidades de matar nos robôs. O professor Arkin defende que os robôs assassinos consigam reduzir significativamente o número de baixas civis em cenários de guerra, mas teme também que estes robôs sejam colocados no terreno sem estarem completamente preparados.
Este especialista diz que os robôs assassinos vão ser capazes de determinar com maior eficiência do que um ser humano quando é que devem ou não entrar em combate.
Os dois professores vão ter um debate em Genebra e as conclusões serão partilhadas no âmbito de uma CCW em novembro deste ano.