Fica na Rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa, e ocupa os três mil metros quadrados de um edifício de sete andares, que estava devoluto – mas que, a partir de hoje, vai passar a ser conhecido como a Fábrica de Startups. O novo ninho de ideias arrancou hoje com 10 startups – mas até ao final do ano poderão ser mais de 20 empresas de diferentes dimensões e estados de maturidade.
António Lucena de Faria e Karina Martins da Costa, os dois líderes da Fábrica de Startups, lembram que o novo espaço empresarial vai acompanhar as três fases de crescimento das startups (implementação da ideia; incubação do negócio; e aceleração do negócio).
«Não estamos focados apenas numa das fases de desenvolvimento de empresa», acrescenta Karina Martins da Costa, quando inquirida sobre a característica que distingue a Fábrica de Startups das outras incubadoras e aceleradoras de negócios que operam em Lisboa.
Os responsáveis pela Fábrica de Startups não revelam quais os custos que uma empresa terá de suportar, caso pretenda garantir um espaço para fazer vingar o negócio. A nova incubadora tem fins lucrativos, mas os responsáveis da Fábrica de Startups garantem que não será o custo do espaço que irá afastar os a vinda de novos projetos.
Além da parceria com os maiores business angels e empresas de capital de risco, a Fábrica de Startups conta ainda com o apoio do BANIF e ainda uma metodologia de empreendedorismo de sua lavra, que pretende aplicar nas empresas incubadas. «Queremos apoiar empresas que querem fazer negócio à escala global e de preferência que saibam trabalhar com a Internet», refere António Lucena de Faria.