O ataque ocorreu há cerca de um ano, na sequência da batalha judicial iniciada pela Associação do Comércio Audiovisual das Obras Culturais e de Entretenimento de Portugal (ACAPOR) contra utilizadores de sites de partilha de ficheiros (P2P).
Apesar da autoria do ataque ter sido atribuído ao grupo de hackers Anonymous, a ACAPOR não desistiu de apresentar queixa na justiça portuguesa. Um ano passado, a associação defende, em comunicado, que o processo foi tratado de "forma despicienda" e diz não entender "as opções tomadas pelo Ministério Público, nomeadamente depois de ter sido inquirido o titular do contrato com um IP identificado no ataque, se ter constatado que o mesmo dispunha de competências técnicas para concretizar o ato ilícito".
A ACAPOR critica ainda o Ministério Público por não ter constituído arguido a pessoa que foi alvo de inquérito. E promete acompanhar os processos iniciados no seguimento dos ataques levados a cabo pelo grupo LulzSec contra o site do Parlamento e da Rede Nacional de Segurança Interna, a fim de saber se, também em futuros inquéritos, as autoridades acabarão por seguir o mesmo critério, que levou a não constituir como arguido um licenciado em informática que alegou desconhecer o nível de segurança do acesso à Net sem fios que tem em casa.