A avaliar pelos documentos do Gabinete de Patentes e Marcas dos EUA (GPM) muitos dos portais sociais que hoje estão na moda terão de negociar com os proprietários do Amazon, se quiserem continuar a operar nos EUA sem violarem os direitos de autor.
Além da descrição que inicia este texto, os documentos do GPM dão exemplos do âmbito da patente registada pela líder dos leilões on-line: "Por exemplo, o sistema pode permitir a identificação de utilizadores através de relações estabelecidas com escolas ou outras organizações. O sistema também disponibiliza mecanismos para que o utilizador possa selecionar as relações e os contactos que estabelece, bem como escolher os utilizadores que podem ver a sua informação pessoal. O sistema permite ver contactos que estabelecidos por utilizadores que estão na sua lista de contactos. Além disso, os utilizadores podem notificar outros utilizadores sempre que procedem a uma atualização de contactos".
De acordo com notícia da Forbes, a patente terá sido requerida em 2008 por Brian Robertson e Warren Adams, fundadores da Planet All, marca pioneira das redes sociais que foi adquirida pela Amazon.
À primeira vista, a simples atribuição de patente seria suficiente para que Twitter, Facebook e afins passassem a pagar taxas pelas suas funcionalidades mais elementares, mas a verdade é que ainda não se sabe bem o que está a pensar fazer a Amazon com esta patente.
Não é a primeira vez que uma empresa regista uma patente relativa a funcionalidades de portais sociais nos EUA: atualmente, o Facebook já tem uma patente registada nos EUA para os news feed usados em redes sociais, e o Friendster tem mesmo um registo de propriedade intelectual atribuído pelo GPM, que é muito similar ao que foi solicitado pelo Amazon em 2008.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***