A Activision anunciou que vai começar a disponibilizar um novo sistema anti-batota no Call of Duty: Vanguard que faz com que os batoteiros permaneçam dentro do jogo, mas que não consigam ver ou ouvir os oponentes. Desta forma, permanecem em ação sendo um alvo fácil. A opção de os manter dentro da plataforma e não avançar com a expulsão imediata de quem for apanhado é propositada e destina-se a permitir às equipas recolher mais dados sobre os sistemas usados. Além disso, os jogadores legítimos conseguem assim aproveitar-se da vulnerabilidade e castigar os batoteiros.
A empresa explica que os batoteiros vão ser facilmente identificados: “vão ser aqueles que vemos a andar em círculos e a gritar ‘quem é que me está a acertar?’”, cita o ArsTechnica. A nova técnica, chamada Cloaking, segue outra solução também destinada a castigar os prevaricadores chamada Damage Shield. A Cloaking tira partido do sistema Ricochet, um driver que atua ao nível do kernel e que a Activision já confirmou que apenas olha para o sistema do utilizador quando um jogo de CoD está a correr.
Esta é a mais recente iteração criativa anti-batota que surge nos videojogos. No passado, lembra o ArsTechnica, a RockStar colocou em quarentena os jogadores de Max Payne 3 num lobby apelidado de Cheaters Pool, onde os batoteiros exploravam os seus truques uns contra os outros. Em Pokémon Go, quem fosse apanhado a tentar ludibriar o sistema acabava numa espécie de purgatório onde só encontraria Pokémons de baixo valor, como Pidgeys. Já a Riot Games permitiu a reentrada de batoteiros durante algumas horas onde puderam enfrentar os criadores do jogo também equipados com as suas batotas.