«Aprendem sobre planeamento urbano, assuntos ambientais, realizar tarefas e até sobre os planos para o futuro», explica Monica Ekman, uma professora na escola sueca Viktor Rydberg. O Minecraft foi criado naquele país nórdico e apresentado pela primeira vez em 2009. Depois, em novembro de 2011 chegou ao mercado. Agora, existem versões para múltiplos dispositivos e há milhares de versões modificadas.
Na Austrália, uma professora de história preparou várias “missões”, onde os alunos aprendiam mais sobre História, ao passar vários níveis do jogo. Na Dinamarca, os alunos de Inglês podem passar a aula a jogar, desde que todas as comunicações sejam feitas na língua de Shakespeare. Segundo o artigo no NY Times, uma professora de Ciências usa o jogo para ensinar os alunos a compreenderem a gravidade.
Apesar de não haver estudos especificamente sobre o Minecraft, acredita-se que este tipo de títulos pode ter um impacto positivo na mente dos mais novos. Há estudos já divulgados que mostram cirurgiões que jogam videojogos com um desempenho melhor e mais preciso na sala de operações.
O professor Eric Klopfer, do MIT, defende que se os pais estão preocupados com o efeito do jogo nas crianças, deviam jogar com elas. O professor Klopfer tem um servidor preparado em sua casa para analisar os seus filhos e os amigos destes enquanto jogam. «O jogo é bom para as crianças, mas isso não quer dizer que não haja limites. Como com qualquer outra coisa, não quero que os meus filhos passem períodos de tempo demasiado prolongados a fazer a mesma coisa (…) Terem limites também é uma parte importante na aprendizagem».