A WhatsApp estreou um serviço de videoconferência encriptada para 180 países. A solução é apresentada como teoricamente inquebrável e pode ser encarada como uma tomada de posição face às crescentes pressões de governos que, legítima ou ilegitimamente, exigem o acesso às comunicações dos respetivos cidadãos.
Jan Koum, um dos fundadores do WhatsApp reiterou a entrevista à Reuters a intenção de dar seguimento às solicitações dos clientes: «Estamos obcecados em garantir que a voz e o vídeo (encriptados) funcionam bem, mesmo em telemóveis de baixa gama».
Os responsáveis da WhatsApp admitem que o novo serviço de vídeo encriptado apenas se tornou viável, do ponto de vista técnico e comercial, devido ao crescendo da autonomia energética e ao aumento da resolução.
Resta saber por quanto tempo este novo serviço vai manter a encriptação: é que Donald Trump, o recém-eleito presidente dos EUA, já fez saber que pretende exigir às gigantes tecnológicas o acesso às comunicações de utilizadores sob investigação.