O FBI está a investigar a denúncia da “ex-parceira romântica” de uma das invasoras do Capitólio dos EUA que alega que a manifestante tentou vender um computador portátil roubado a uma amiga russa. A intenção seria que depois o computador fosse parar às mãos de agências de espionagem russas.
A denúncia parte de uma mulher que é tratada por W1 nos documentos apresentados em tribunal. No relatório, W1 revela ser a ex-companheira de Riley Williams, uma das mulheres acusada de ter tido uma conduta desordeira e de ter entrado em um edifício público restrito. O FBI está a tentar apurar se as alegações de W1 são verdadeiras: a mulher diz que Williams planeou vender um portátil roubado durante a invasão a uma amiga russa que, por sua vez, o faria depois chegar à SVR, uma agência de espionagem russa. W1 completa dizendo que os planos não foram avante e que Williams ainda deve ter o computador na sua posse ou já o terá destruído, uma vez que a venda acabou por não avançar.
Drew Hamill, responsável pelo gabinete de Nancy Pelosi, confirma que um computador foi roubado durante os tumultos provocados pelos manifestantes, mas assegura que o equipamento era usado apenas para apresentações, deixando implícito que não teria informações sensíveis.
A mãe de Riley Williams, ouvida pela ITV News, conta que a filha teve um interesse súbito na política de Trump e começou a frequentar fóruns online de extrema-direita. A progenitora reconhece Williams nas filmagens captadas no interior do Capitólio. A mulher está agora a ser procurada pelas autoridades.