Durante a CES, Las Vegas tem várias novidades associadas às tecnologias. Desta vez, um dos maiores destaques está no Sapphire Gentleman’s Club, onde um par de robôs faz danças de varão. O Recode esteve no bar e noticia que as coreografias, ao som de 50 Cent ou Pharrell e as notas de dólar no chão, são idênticas às versões humanas. No entanto, estes robôs criados por Giles Walker, têm câmaras CCTV no lugar da cabeça e os componentes metálicos e cabos estão bem visíveis, naquilo que é uma crítica ao voyeurismo da sociedade atual. Os robôs entram acompanhadas por seis dançarinas ao som de música do Star Wars e as raparigas ainda fazem um pequeno teatro onde confessam ter medo que os robôs lhes roubem o emprego.
O artista planeia alugar estes robôs para festas de empresas e mostra-se preocupado com a ideia de que os robôs cheguem à indústria do sexo. «Vão inventar o robô sexual. Todos estão a tentar fazê-lo. Eu também já fui abordado, mas penso que é uma área muito negra. (…) A minha preocupação é que se construirem um robô com quem se possa fazer sexo, podem construir também um robô que se pode violar e um robô criança com quem se pode fazer sexo e supostamente tudo isso será legal».
Walker não planeava ser associado à indústria do sexo com estas criações, mas não se queixa porque consegue obter bons rendimentos para pagar as contas. «Sou uma espécie de proxeneta robótico», diz o artista.