Webber abandonou os estudos no Secundário para fundar um fórum dedicado ao cibercrime e ao crime no mundo real. A acusação descreveu o Gh0stMarket como sendo um Crimebook, por comparação com o Facebook. O site contava com a participação de mais de oito mil utilizadores em todo o mundo e servia de entreposto para a transação de dados de cartões de crédito roubados, acessos a contas bancárias online e distribuição de código malicioso. Webber chegava a ter cartões de visita e intitulava-se como especialista em crimes na internet. Estima-se que este hacker tenha sido responsável por roubar dados de mais de 130 mil cartões de crédito.
Em novembro, as autoridades encerraram as atividades do fórum e um dos últimos posts de Webber incentivou os membros a continuarem a fazer negócio uns com os outros. Em 2011, o pirata foi condenado a cinco anos de prisão, depois de ter admitido as acusações de conpiração para fraude, conspiração para fornecer artigos usados em fraude e de incitamento a atividades ilícitas.
Webber foi tirar um curso de informática para reclusos e conseguiu piratear a rede interna e aceder ao mainframe da prisão. Os responsáveis do HMP Isis, o estabelecimento prisional, explicam que em 2011, altura do ataque, a rede da prisão não tinha qualquer ligação para o exterior. «Não houve qualquer acesso a informação pessoal ou outro tipo de acesso mais amplo à Internet ou a outros sistemas da prisão», dizem as autoridades citadas pelo DailyTech.
O caso só foi tornado público agora, depois de o professor daquela aula nunca mais ter conseguido colocação profissional em nenhum local.