A Nvidia explica que a tecnologia Ray Tracing vai estar disponível em alguns modelos de placas GTX da série 10, como a GTX 1060 ou superiores. Esta solução vai permitir melhores gráficos em títulos como o Battlefield V, mas, por exemplo, no Metro Exodus vai colocar o jogo a apenas 18 fps em 1440p. Segundo a Nvidia, o desempenho e compatibilidade vai depender da implementação da tecnologia por parte dos criadores dos jogos. A DXR, ou Ray Tracing, no Battlefield V é usada para poucas coisas como reflexos e pouco mais e ainda pode ser reduzida para usar menos poder de processamento. Já em Metro Exodus, é usada para criar iluminação mais realista e efeitos mais complexos, o que faz com que os sistemas onde a placa gráfica não tem os tensores RTX apresentem um desempenho abaixo do que seria desejável.
A empresa explicou ainda que as placas gráficas mais antigas não têm determinados componentes especializados e que são encontrados nas RTX, o que faz com que sejam mais lentas em tecnologias mais recentes como o Ray Tracing e apresentem um desempenho mais lento.
Assim, os jogos que usem mais Ray Tracing vão ser bastante mais rápidos com as placas RTX e os que usem menos serão menos rápidos. Por exemplo, Metro Exodus é três vezes mais rápido na RTX do que nas GTX da série 10. Outros títulos, menos dependentes do Ray Tracing, são duas ou 1,6 vezes mais rápidos, como é o caso do Shadow of the Tomb Raider ou Battlefield V.
Em paralelo, a Nvidia aunciou o lançamento de um conjunto de ferramentas como o GameWorks RTX que ajuda os criadores a desenvolver jogos ray-traced.
Por fim, a Nvidia apresentou mais jogos e experiências onde se tira partido do Ray Tracing, como o Dragonhound, Quake II RTX e uma demonstração de vídeo chamada Control.