As três empresas explicaram que desenvolveram uma tecnologia chamada nanosheets que permite criar chips mais pequenos e com mais performance, mantendo o mesmo consumo energético ou, em alternativa, com o mesmo desempenho, mas com apenas um quarto do consumo energético. As nanosheets vão permitir manter real a Lei de Moore, que previa duplicar o número de transístores em cada chip, a cada dois anos. Os chips atuais têm transístores que medem 10 nanómetros, o equivalente a colocar 1000 transístores no diâmetro de um fio de cabelo. A solução agora apresentada permite chegar aos cinco nanómetros.
A maior densidade de transístores equivale a obter um melhor desempenho e um melhor consumo energético. Uma das grandes inovações é a forma como o gate em cada chip está em contacto com os canais, o que permite uma melhor comunicação e se traduz em mais performance, explica a Cnet.
As empresas ainda não anunciaram como pretendem colocar esta tecnologia em uso para desenvolver chips na vida real. Numa primeira fase, é necessário um investimento avultado, nomeadamente em equipamentos para usar luzes ultravioleta na produção. Assim, é natural que os primeiros chips de cinco nanómetros ainda demorem alguns anos a chegar ao mercado.