A Google revelou que os carros autónomos já estiveram envolvidos em 11 acidentes desde o lançamento, há seis anos. Sete destes acidentes foram colisões de outros veículos por trás, dois deles foram colisões laterais e um aconteceu porque o outro carro não respeitou um semáforo, noticia o The Verge.
A Google diz que os sensores e algoritmos são menos propensos ao erro do que os condutores humanos e que continua a desenvolver o algoritmo considerando os erros dos condutores humanos para dar ao carro autónomo uma maior capacidade de lidar com os outros condugores nas estradas.
A Ford, por sua vez, alertou que existem situações em que a condução não pode ser demasiado conservadora, nem sempre respeitadora das normas de trânsito. Um destes projetos de Smart Mobility é o Remote Repositioning, que descreve um carro que pode estar a ser conduzido a milhares de quilómetros, através de uma ligação LTE e alguns sensores. Na China, por exemplo, explica Mike Tinsey, um dos responsáveis pela Smart Mobility, é necessário demonstrar alguma agressividade quando se quer virar para a esquerda, caso contrário ficamos durante bastante tempo à espera. Um carro autónomo, programado para só passar em condições absolutas de segurança, corre o risco de ficar ali o dia todo. Nesta situação, se houver um condutor remoto a controlar o veículo, pode decidir avançar, mesmo que não estejam reunidas as condições e obrigar os outros a parar.