Os investigadores da empresa Neoplants pegaram na pothos, uma planta já conhecida pelas suas propriedades de remoção de compostos orgânicos voláteis do ar (VOC), e alteraram-lhe a estrutura genética para criar a Neo P1. Esta ‘superplanta’ foi desenhada especificamente para capturar grandes quantidades dos quatro VOC mais tóxicos (formaldeído, benzeno, metil benzeno e xileno). Os genes adicionados ao ADN produzem enzimas que convertem estes compostos em substâncias inofensivas e que são depois absorvidas pela planta.
Para ser eficiente, a planta tem de ser cultivada num tipo de solo especial que contem o material orgânico necessário para a sua missão e esse solo tem de ser enriquecido mensalmente com um tipo de suplementos a que a empresa chama Power Drops.
Além destes dois requisitos, o utilizador só precisa depois de regar a planta com frequência bastante reduzida (uma vez por mês no Inverno e a cada duas semanas no Verão), explica o New Atlas.
A planta deve chegar ao mercado com um preço de 179 dólares (cerca de 165 euros ao câmbio atual), que inclui o solo e três Power Drops, mas a Neoplants já está a colocar os interessados em fila de espera aqui.