Foi o próprio Mark Zuckerberg a falar sobre esta iniciativa, mas a empresa comunicou depois oficialmente o projeto. A ideia é colocar um sistema de Inteligência Artificial da Meta a ‘ler’ e ‘interpretar’ desenhos carregados pelos utilizadores para depois os animar e dar-lhes vida.
Os pais conseguem fazer upload dos desenhos feitos pelos seus filhos e vê-los a tornar-se personagens que dançam, saltam e se movem pela folha de papel digital. O objetivo da equipa é obter desenhos para treinar o algoritmo de inteligência artificial a interpretar o desenho abstrato, que nem sempre segue as regras convencionadas. Os investigadores desenvolveram um método único que usa a IA para animar figuras que representam pessoas ou personagens com características humanas, como um corpo com dois braços, duas pernas, entre outros.
Os desenhos feitos por crianças acrescentam um nível de variedade e de imprevisibilidade que torna a tarefa de identificação mais complexa. Depois do processo de reconhecimento, o sistema consegue isolar este item e estabelece pontos de referência das articulações para que a movimentação seja apelativa.
Qualquer um pode, numa questão de minutos, dar vida às suas próprias criações a partir daqui. O projeto está ainda numa fase de protótipo e a Meta pretende, no próximo ano, revelar mais detalhes e disponibilizar mais informação.
