A Dragonfly é a próxima missão do programa New Frontiers da NASA. A agência espacial dos EUA espera encontrar indícios de vida na maior lua de Saturno. A Titan é, recorde-se, um dos candidatos mais promissores para se encontrar estes vestígios, dado reunir um grande conjunto de características favoráveis.
A missão prevê um lançamento em 2026, nove anos de voo ao longo de mais de 840 milhões de milhas, até à operação de descida que se prevê que demore duas horas. O duplo quadcóptero será colocado à superfície e passará pouco mais de dois anos e meio a saltar de local em local a recolher amostras. Os cientistas preveem fazer um voo por cada dia de Titan, que corresponde a 16 dias da Terra, explica o Engadget, e cobrir, no fim da missão, mais de 160 quilómetros da superfície.
A sonda de oito hélices vai ter capacidade de voar até 32 km/h e poderá chegar a três quilómetros de altitude. A equipa está interessada principalmente nos campos de dunas da lua, uma vez que estes locais podem ser repositórios de material de variadas fontes.
A Dragonfly vai terminar quando chegar à cratera conhecida por Selk, uma região bem conhecida e que é definida como alvo prioritário porque terá sido palco de mistura entre água no estado líquido e seres orgânicos.
Depois da New Horizons, que chegou a Plutão, da Juno, que foi a Jupiter e da OSIRIS-Rex que explora o asteroide Bennu, a Dragonfly é o quarto capítulo do programa New Horizons.