Hoje em dia, 25% da energia vem de fontes nucleares, 20% de carvão e gás e o vento é responsável por 10%. De acordo com as previsãoes da IEA, Agência Internacional de Energia, em 2027, o vento vai ser responsável por 23% da energia consumida, outras renováveis como biomassa vão originar 20%, gás outros 20%, nuclear pouco menos de 20% e o carvão a menos de 10%. A energia solar estará na origem de apenas 6 ou 7% de toda a energia usada.
Em 2017, a Europa conseguiu ter uma capacidade de 15780 megawatts provenientes do vento e espera-se que o número suba para os 200 MW em 2040. No entanto, é preciso considerar que o Reino Unido está em vias de consumar o Brexit e é um dos principais contributores de energia eólica.
Um efeito colateral de se conseguir mais energia e de forma mais barata passa pela possibilidade de se poder produzir mais hidrogénio “verde”. Com mais eletricidade disponível, especialmente à noite quando as exigências são menores, essa energia pode ser usada para estimular a eletrólise da água, um processo que pode origina hidrogénio mais limpo.
De acordo com o ArsTechnica, o plano da IEA descrevem as várias fases para o desenvolvimento e integração da energia eólica e solar na estrutura de cada país. Os países que se encontrem na fase 4, mais avançada e onde produzem muita energia eólica, vão ter de optar por investimentos tecnológicos significativos para poderem assegurar a fiabilidade da grelha elétrica.