Os investigadores concluiram agora que se tratou de um TDE, de Tidal Disruption Event. Em janeiro, o astrónomo Subo Dong disse que o mecanismo da explosão e a fonte de energia permaneciam um mistério, uma vez todas as teorias estavam a ser colocadas em causa.
Agora, uma nova análise aos dados permite concluir que as forças gravitacionais de um buraco negro puxaram uma estrela que passou demasiado próximo. Com esta atração, a estrela foi esticada como se fosse esparguete e acabou por explodir, de forma bastante brilhante e luminosa, noticia a Cnet.
Depois da atração e da explosão grande, os pequenos restos da estrela colidiram uns com os outros, causando um espetáculo luminoso raro. Um buraco negro típico não causaria este tipo de efeitos, o que levou os investigadores a afirmar também que se tratava de um buraco negro Kerr, ou seja, que gira mais rapidamente do que o normal.
O trabalho final vai ser publicado no Nature Astronomy de janeiro do próximo ano.