A recuperação do ozono decorre em diferentes estágios, incluindo uma redução primeiro e só depois um aumento. As primeiras fases já estavam a decorrer há algum tempo e há indicadores de que o ozono presente na camada sobre a Antártica começa a recuperar e já é mais densa e abundante do que há 15 anos, noticia o ArsTechnica.
Há uma variação no tamanho do buraco que é maior durante a primavera, entre setembro e novembro naquele continente. Espera-se que agora só atinja o pico do seu tamanho mais para o fim da primavera.
Os investigadores construiram três modelos para simular as variações no ozono desde 2000. Estes modelos olham para diferentes indicadores e usam dados recolhidos dos instrumentos de medição, de imagens de satélite e análises aos padrões da temperatura e do vento. Os modelos têm também em consideração as erupções vulcânicas e registaram que, em 2011 e em 2015, o buraco do ozono aumentou devido às erupções desses anos.
O estudo destes investigadores realça que será necessário continuar a monitorizar o buraco do Ozono sobre o Antártico para perceber melhor as flutuações registadas.