Os discos foram cortados e ajustados numa primeira fase. Da superfície do disco, os investigadores fizeram um molde que foi usado para compor os segmentos usados para construir um painel. Com este “material” de base, os investigadores da Northwestern conseguiram criar um painel 12% mais eficiente que os modelos atuais.
O IEEE Spectrum explica que a nanoestrutura dos discos Blu-ray reune condições quase ótimas para encapsular fotões no espetro visível e próximo dos infravermelhos. «As sequências binárias foram aplicadas com modulação de controlo dos erros, para que os segmentos de uns e zeros (fisicamente são ilhas e fossos à superfície do disco) estejam dispostos entre dois e sete dígitos de comprimentos. Uma vez que o comprimento de um único dígito é de 75 nanometros, um disco completo acaba por ter um padrão quase aleatório de ilhas e fossos que variam entre os 150 e os 525 nm. Estas dimensões são quase ótimas para apanhar os fotões», escreve o site especializado.
Ainda não se conhecem os planos para implementar esta inovação nos painéis solares usados pelas empresas e particulares.