A unidade criada na Austrália deve aumentar a capacidade de monitorização do lixo espacial a partir da Terra em 25%. O projeto está a ser desenvolvido pela Lockheed Martin, em parceria com a Electro Optic Systems, e a ambas concordam que, desde que o lixo espacial seja vigiado, os satélites conseguem evitá-lo e desempenhar as suas funções corretamente.
A instalação deve ficar pronta em 2016 e vai usar lasers e sistemas óticos semelhantes a telescópios para detetar partes velhas de naves, pedaços de rockets ou fragmentos de misseis ou satélites. Este lixo espacial pode colocar em causa as missões espaciais e cada elemento chega a medir entre 1 a 10 mm, pelo que o controlo tem de ser bastante criterioso.
Estima-se que desde o ano 2000, tenham sido lançados equipamentos espaciais que valem mais de 400 mil milhões de dólares, lembra o The Verge.
A Lockheed Martin explica que o novo sistema vai complementar a solução que já está a ser usada pela Força Aérea nos EUA e que é capaz de detetar 200 mil objetos.