À segunda foi de vez: três dias depois de um adiamento causado por uma avaria detetada numa válvula de um dos nove motores, o foguetão Falcon 9 partiu rumo ao Espaço levando consigo a cápsula Dragon, com mercadorias que deverão ser entregues na Estação Espacial Internacional (conhecida pela sigla inglesa ISS). O voo teve lugar na base de Cape Canaveral, na Florida, às 3h44 da madrugada (hora da Costa Leste dos EUA, mais cinco horas em Lisboa).
Cerca de 10 minutos depois do lançamento, a cápsula, já sem os foguetões que a elevaram no espaço, alcançou a órbita que permitirá chegar à ISS na próxima sexta-feira.
Segundo a Wired, pouco depois de alcançar a órbita desejada, a cápsula ativou os painéis solares, que a deverão abastecer de energia para a viagem que tem pela frente.
Para a empresa que lidera o lançamento, todo este relato é animador. A SpaceX assinou um acordo com a Agência Espacial dos EUA (NASA) que prevê o lançamento de 12 voos rumo à ISS por 1,6 mil milhões de dólares.
Em declarações reproduzidas pela Cnet, Gwyne Shotwell, lembrou a importância do feito alcançado pela SpaceX fazendo uma breve descrição sobre o que tem sido a conquista do Espaço até à data: «Apenas quatro nações ou grupos de nações guiaram e acoplaram um vaivém espacial à ISS: Europa, Rússia, EUA e claro o Japão. Obviamente, estamos maravilhados por ter tido esta oportunidade».
No vídeo que se encontra nesta página, pode ver como decorreram os primeiros 11 minutos de voo do Falcon 9 e da Dragon, com descrições dos profissionais da SpaceX, e imagens captadas a partir do solo e da cápsula.