O sistema europeu de navegação por satélite Galileo está novamente operacional, mas ainda não recuperou a 100% da falha que o afetou durante uma semana. A confirmação foi dada nesta quinta-feira pelo centro europeu da Agência dos Sistemas Mundiais de Navegação por Satélite (GSA).
Segundo a informação partilhada, os utilizadores já estão a ganhar novamente acesso aos serviços de navegação e precisão de tempo, mas também é referido que podem existir «flutuações» no funcionamento do Galileo.
O centro europeu da GSA diz que o “apagão” esteve relacionado com problemas num equipamento da infraestrutura terrestre da constelação de satélites, o que produziu efeito na capacidade de cálculo de órbitas daquele que é conhecido como o “GPS” europeu. «O mau funcionamento afetou diferentes elementos nas instalações terrestres», lê-se na nota.
A GSA, juntamente com especialistas da Agência Espacial Europeia, da Comissão Europeia e também de empresas do setor, montou uma equipa que esteve a trabalhar no problema ao longo dos últimos dias e que ainda está a monitorizar a qualidade dos serviços prestados pelo Galileo. Vai ainda ser criada uma comissão de inquérito para identificar a causa do problema.
Atualmente constituído por 26 satélites, o Galileo está desde o final de 2016 na chamada “fase piloto”. O que significa que ainda combina sinais com outros sistemas de navegação por satélite na disponibilização de informações aos utilizadores. Só em 2020 é que vai ficar totalmente independente nas operações, altura em que vai garantir uma precisão de 20 centímetros na localização, o que deverá colocá-lo como o sistema de navegação por satélite mais preciso do mundo.