A Ather 340 e a Ather 450 são os dois primeiros modelos da empresa indiana. As duas motos elétricas conseguem andar 60 e 75 quilómetros entre cargas e atingir velocidades entre os 70 e os 80 kms/h, trazendo ambas um ecrã tátil de sete polegadas para navegação.
Além das motorizadas, a empresa apresentou ainda a Ather Grid, uma rede de postos de «carregamento rápido» que estão localizados perto de cafés e centros comerciais e que prometem carregar 80% da bateria em 50 minutos. Em Bangalore, a rede vai estrear-se com 17 postos, para garantir que são colocados a menos de quatro quilómetros de distância uns dos outros. O plano da Ather é construir uma rede semelhante em cada cidade onde disponibilize os seus veículos.
Outra preocupação da startup é a manutenção e reparação destas motos e a Ather criou uma app móvel de diagnóstico completo que permite identificar o problema e agendar uma recolha para reparação e posterior entrega, em locais de maior conveniência para o utilizador, explica o The Next Web.
O modelo desenhado pela Ather permite ao utilizador contratar estes serviços, assegurar carregamentos ilimitados na rede, consumíveis e assistência em estrada com uma única subscrição mensal. Este pack inclui também atualizações over-the-air ao firmware e software nas motos. São estas funcionalidades e a rede de carregamento já mencionada que fazem a empresa comparar-se à Tesla.
O projeto da Ather está a ser preparado há quatro anos e promete revolucionar o panorama para quem detem motorizadas na Índia. Só em Bangalore, há 12 milhões de habitantes e cinco milhões de motos.
Os preços das motos começam nos 1350 euros e as subscrições começam nos nove euros por mês. A produção deve arrancar em julho com 250 veículos por semana e as primeiras entregas devem acontecer em agosto.